A Prefeitura do Paudalho por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social lançou nesta quarta-feira (11) o Serviço Família Acolhedora. A programação ocorreu na Academia da Polícia Militar.
Com a iniciativa, Paudalho se transforma em um exemplo para todo estado. O desembargador à frente da Coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Luiz Carlos Figueiredo, elogiou o trabalho realizado na cidade. “Pessoalmente estou muito feliz. É um momento que mostra que as iniciativas criativas podem surtir efeito porque Paudalho é um município pobre em comparação as grandes cidades e inova. Inovou com o Centro de Parto e agora com esse trabalho com as crianças vítimas de abusos que é tão importante. Estão de parabéns”, comentou.
No momento, o prefeito Marcelo Gouveia reafirmou o compromisso da Prefeitura em trabalhar pelo proteção das crianças em vulnerabilidade social. “Nós não precisamos sempre ser o dono da ideia, mas queremos apoiar o que está dando certo no Brasil e por isso vamos sim avançar com o Serviço . Essa ideia, de implantar a ação no município, nasceu em uma audiência pública através do doutor Iarly, e nós solicitamos à Assistência Social que fosse colocado em prática. São crianças, são vidas e isso é o que nos motiva. Estamos felizes”, disse.
Foto: Isak de Castro/PMP
Ainda estiveram presentes no lançamento o juiz da Comarca de Paudalho, Iarly José Holanda de Souza, o presidente da Câmara dos Vereadores, Josimar Cavalcanti, a secretária da Pasta, Valquíria Marinho e o comandante da Academia da Polícia Militar, Antônio Raul.
A ação
O Serviço de Acolhimento Familiar permite que as famílias recebam, em suas casas, crianças e adolescentes afastados do convívio de família biológica. Os lares selecionados acolherão eles por um período, até que a família de origem esteja apta a cumprir novamente sua função de cuidado e proteção. Um acompanhamento é realizado a cada seis meses para reavaliação da situação da criança ou do adolescente acolhido. Cada família poderá acolher em sua casa apenas uma criança ou adolescente por vez, exceto quando for grupos de irmãos (mediante avaliação técnica).
