Uma celebração cívica da família. Foi assim a solenidade do Desfile Cívico do dia 7 de Setembro realizada pela Prefeitura do Paudalho na última sexta-feira (7). Trinta e cinco unidades de ensino participaram do momento com apresentações de bandas marciais que percorreram as principais ruas da cidade e tiveram concentração no Parque de Eventos Beira-Rio.
O padeiro José Isaías de 28 anos, acompanhou as filhas, as pequenas Julia e Karine de quatro anos que desfilaram. O paudalhense elogiou a programação. “Eu achei muito bom, organizado, bonito e ainda teve um ônibus que pegou as crianças. A segurança também foi muito boa”, comentou.
Foto: Cristóvão Neto/PMP
Ao se encontrar com a nossa reportagem, o pequeno Arthur de cinco anos não escondeu a euforia de participar do evento. “Muito legal (sorriu a criança). Gostei muito das bandas”, disse.
Foto: Cristóvão Neto/PMP
Na imagem, os alunos da Rede Municipal Arthur, Karine e Júlia.
A programação foi organizada pela Secretaria de Educação em parceria com outras pastas municipais. O secretário de Educação, Ednaldo Ernesto, destacou a grandiosidade do evento e a importância dele para a população. “Nós estamos muito felizes, primeiro pela grandiosidade do evento, segundo pelo brilhantismo das escolas que desfilaram em nosso Parque de Eventos Beira-Rio e estou muito feliz pelo trabalho realizado pelos técnicos, juntamente com outras secretarias que organizaram esse momento. É um evento, acima de tudo, cívico e através do civismo se conhece o hino, a bandeira, as armas e, além do mais, através da postura se aprende a viver com democracia e fraternidade”, explicou.
“É muito prazeroso, porque a gente sabe que a veia musical é muito forte. Por isso nós chamamos os diretores, conclamamos a população para esse desfile. E sempre é certo o resultado, porque o que é feito com amor e carinho sempre acontece”, (Paula Marinho – Secretaria-Executiva de Educação)
Civismo por todas as partes
Com o objetivo de promover a consciência cidadã em toda Paudalho, a programação também foi realizada no último domingo (9) na comunidade de Guadalajara. De acordo com a Secretaria de Educação, outras localidades vão receber a solenidade.
Confira um trecho no vídeo:
A Independência do Brasil
No dia sete de setembro de 1822, Dom Pedro I proclamou oficialmente a independência do Brasil na região do Rio Ipiranga e desde lá, todos os anos os brasileiros comemoram o episódio que ficou conhecido como o “Grito do Ipiranga”. Existem alguns relatos pouco conhecidos sobre esse evento que nessa reportagem vai mostrar a você.
Papel fundamental de Maria Leopoldina
Muita gente não sabe, mas uma das pessoas mais importantes no processo de independência do Brasil foi a esposa de Dom Pedro, a até então princesa austríaca, Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena, nascida em Viena no ano de 1797. Leopoldina foi uma princesa de grande estratégia política e por trás das “cortinas“, instruía o príncipe nas decisões do país.
Por ser filha do imperador austríaco Francisco Primeiro da Áustria, Leopoldina tinha instrução política que Dom Pedro só teve depois de mais velho. Em 1822, Dom Pedro viajou para São Paulo para apaziguar a política e as revoltas que queriam Portugal dominando o Brasil. Leopoldina ficou como regente do país, e por esta razão, assinou o decreto de independência; coube a Pedro apenas proclamar. Com a proclamação, o Brasil passou a ser livre de Portugal e Dom Pedro I e Dona Leopoldina se tornaram Imperadores da Nação.
Hino da Independência do Brasil
A canção em homenagem ao evento foi musicalizada por D. Pedro I que segundo relatos tocava vários instrumentos e era compositor. Confira:
Letra: Evaristo da Veiga
Música: D. Pedro I
Já podeis, da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá… temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil…
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá… temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá… temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá… temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
