No último mês foi realizada a campanha Janeiro Branco, dedicada aos cuidados com a saúde mental, e essa é uma preocupação constante da Prefeitura de Paudalho, na Mata Norte. Como exemplo disso, a Gestão Municipal inaugurou em 2022 o Centro de Terapias Integradas em Saúde Mental (CETISM), que fica situado no Complexo Hospitalar, no popularmente conhecido como Alto do Hospital.
O Serviço associado ao Sistema Único de Saúde (SUS) presta assistência a todas as faixas etárias e conta com uma inovação em termos de atendimento, com o uso das terapias integradas. Nele o paciente é acompanhado por múltiplos profissionais de diversas áreas que dialogam internamente para poder tratar todo o escopo de seu problema. O CETISM não apenas apresenta um ambulatório de saúde mental, mas um sistema multiprofissional com 15 médicos, que dialoga com a Rede de Saúde Municipal.
O paciente é encaminhado através da rede de atenção básica nas unidades básicas de saúde e não passa por um sistema de regulação, porém, pela demanda, há uma lista de espera. Pela necessidade, é dada prioridade a pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) tendo mais de 60 crianças sendo acompanhadas atualmente. O Centro oferece plantão psicológico, psiquiatras, neurologistas, fonoaudiólogos, psicopedagogos, entre outros médicos. “Nós sabemos o quão importante é o cuidado com a saúde mental e por isso inauguramos esse centro. Nosso foco é disponibilizar um serviço humanizado, que atenda aos nossos usuários em suas necessidades com uma rede de profissionais capacitados”, destacou o prefeito Marcelo Gouveia.
O modelo transformador é um exemplo para os demais municípios. Na última semana, a Psicóloga e Coordenadora de Saúde Mental de Paudalho, Riva Karla, realizou palestras em Camaragibe, no Grande Recife, para apresentar este modelo de Paudalho e relatar seu sucesso no tratamento da população. “Esse é um serviço muito avançado para o SUS. É algo que tende a ser modelo para outras cidades, porque organizamos um serviço que é essencial para a população. Além da questão organizadora, que está suprindo uma grande demanda de pacientes, não é possível nem valorar a importância do Centro, não conseguimos nem mensurar. O desafio para 2023 é ampliar o acesso, ampliar as terapias e os cuidados, e estamos trabalhando para isso.”, comentou a coordenadora.
